14 de junho de 2012

Lembro-me


Lembro-me que o meu coração,
Era uma borboleta,
Feita de cores orvalhadas,
Pintadas na minha pele,
Enrolei-me neste corpo,
Como se eu fosse seda,
E a borboleta puro espírito,
Desloco-me como as asas,
Que me habitam…
E lembro-me…
Que o meu coração era uma borboleta,
Ò mulher entre palavras!
Dentro de ti a borboleta é um frasco,
Cheio de água e sal,
A ondular-se como um rio,
Por vezes quente,
Por vezes frio… frio,
A morrer de travessias!


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