31 de agosto de 2012

Mulher da Ilha dos Bravos


Ultimo dia do mês de Agosto!
Está a "partir o Verão"... daqui a pouco, começam a surgir nas copas das árvores, o amarelo, o laranja, o castanho e o vermelho...
O tempo a "envelhecer"... A caminhar devagar para o cheiro das lareiras... do frio que corta no rosto... dos dias pequeninos...
São as horas das partidas, a marcarem compasso nesta ampulheta , que se chama vida!

"Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"!
Há que aceitar o presente e transformá-lo, no melhor dos futuros!
E assim fala uma "mulher da Ilha dos Bravos" (Devia perceber alguma coisa... quem nos chamou assim...)!

29 de agosto de 2012

... Como as aves... chegarei!


"De tudo o que é meu...
aquele lugar estranho, no fundo do coração, sempre aberto à chegada do teu nome"...
Tu sabes, que sou como as aves...
Deixo-te a palavra que entendas mais perfeita sobre a terra...
e logo... logo... como as aves... chegarei"!
:-*
E traço nos meus olhos, a estrada onde te encontrar todos os dias...
Por cada dia... uma batalha ganha... por nós!
:-* ssss!

21 de agosto de 2012

Nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar


Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido.
Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar.
Mas por dentro, eu deliro e questiono.
Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa.
Eu quero mais que isso.
Quero o que não vejo.
Quero o que não entendo.
Quero muito e quero sem fim.
Não cresci pra viver mais ou menos…
Nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar.
Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz.
Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida… (Se der...)!

11 de agosto de 2012

"Ilimitar o Poema"


Como a noite bate no rosto...
Como o corpo bate no vento...
Como o vento bate no peito...
Como a água bate no corpo...
Palavras, são gotas de chuva...
Dizendo...Dizendo,

Peixes...
Algas...
E conchas...
Ao mar que em mim se passeia

E é uma luz preciosa
E é asa azul volitando,
Naquela que é a minha memória...
E,
É uma ilha...
Em escamas
No nunca, "não mais se acaba"

Estes nomes no meu colo!


9 de agosto de 2012

Por um quase nada...


Quase...
Que é quase?
O começo de ser...
O fim do inicio...
O meio de nada...
Quase...
Tal palavra estranha....
Por vezes medonha...
Por vezes tamanha...
Quase... é nada e é tudo...
Por um quase nada se ganha...
Por um quase nada se perde...
Por um tudo... quase se perde...
Por um nada, quase se ganha...
Por um quase... tudo se perde e se ganha...
Tal palavra estranha...
Habitando em nós... pequena e tamanha...
Tal quase teia de aranha...
À espera de quase ver se me apanha!
( E eu fugindo... pequena... sem manha...)


7 de agosto de 2012

Hoje algumas palavras ainda são nódoas rosadas no meu corpo


Vamos desabitar a dor...
Escolher a palavra, a maneira...
Desabitar portas fechadas... corações emoldurados...
Encontrar o rasto intacto...
Edificar a "casa" em ruínas...
Sonhar com sorrisos, luas e mares...
Enterrar a dor... apagar dos muros os vestígios escuros...
Iluminar os rostos...
E gravar por dentro do coração, ou da memória (estas "coisas", ás vezes confundem-se)...
E recordar sem mágoas, as promessas que a vida parecia indicar...
Junto na tarde o meu silêncio...
E vou sonhando com "mundos", que ainda podem ser salvos!
Sou uma crente! Solta na fronteira de todos os segredos!