19 de maio de 2011

Para ti... meu companheiro... meu amado... meu amigo...

... Há palavras...
Há maneiras de adormecer e acordar em camas desfeitas de pensamentos
Ou luas, ou mares...
Há dias de edificar "casas em ruínas",
Desabitar os quadros e as molduras...
Porque há um lado da dor que é completamente nossa...
Talvez por isso inútil...
E sou capaz de jurar que nem dá conta que existe...
E vou ousando prolongar-me na toalha branca do papel...
Porque houve sempre palavras "enormes" à minha espera...
Mas talvez qualquer coisa tenha começado agora, com este meu nome, mais verdadeiro...
Com estas mãos e estes olhos, com que um dia jurei, habitar os dias das palavras claras...
E uma casa onde "largue" o medo... e os seus mais antigos significados...
E que voltem a "tempo de me salvar"...
Escorre dos meus dedos o pó do tempo...
E possuo este amor de amar-te, que consegui salvar de todos os dilúvios...
E desenho com a ponta dos meus dedos as fronteiras exactas do teu rosto...
Até chegar ao lugar, especial e único... em que de mim nasces... sorris... vives... e habitas !
Esperar por ti, é onde nunca se gasta o tempo das esperas!  :-*  ( )  :-)

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