18 de maio de 2011

Houve um tempo...

Houve um tempo, em que as marés eram espuma...
Houve um tempo, em que as batas eram gaivotas em pés dançantes...
Houve um tempo, em que os dias não se contavam...
Porque nasciam logo sóis nos outros dias...
Houve um tempo, em que nos vestíamos de Oceano...
E a vida era absolutamente disponível...
Houve um tempo, em que todos, nós, crianças, tínhamos a ilha acorrentada no peito...
E ficámos (quase todos), adormecidos nela...
Esperando ventos favoráveis...
Entre os sonhos e as lembranças,
Ficou sempre uma "maré que não queremos abandonar"!

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