8 de junho de 2011

Palavras como sementes derradeiras... (E mai nada!) Como diz o meu amigo Serafim! Boa noite Agualva!

Parti da voz ás minhas mãos...
Desfolhei a chuva,
Soltei o perfume da terra,
Toquei no nada,
Tentei palavras e todas me faltaram,
Então abri as frestas do tempo, como gomos,
Assaltei o mundo,
E dentro de mim,
Recolhi-me ferida, dos combates da vida,
No que digo e escrevo,
Tento dar, a paciência dos rios,
A idade dos livros,
Não tenho mapa, nem bússola,
Mas os pássaros... e o que recebo de volta,
Embrulham o meu coração... !
(Nascemos, para produzir sonhos, e sentir e amar)!

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