17 de abril de 2013


Há horas que se encurtam,
E me fazem inteira,
Há cheiros do tempo,
Que me ensinam silêncios,
Há luz que sorri ,    corada,
Entrelaçada na cor da palavra,
E há memórias,
E rostos,
E há águas e fontes,
Há céus e nuvens…
E estrelas cadentes,
Caindo na alma das gentes,
Como fogo pelos montes,
Há chegadas,
Partidas,
Nas estações que desembocam na vida!
E as minhas palavras, são só
Como orvalho,
Que não receia “nascer molhado”!


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