8 de março de 2013

Há dias para tudo!


"Há dias para tudo"!
(Não é que "ache muita graça")

Mas deixo só um ligeiro odor, do que eu penso... sinto e sei!

Hoje o meu respeito,
Pelas mulheres, que no silêncio, e na solidão,
Criaram os seus filhos,
Que trouxeram no ventre, no peito,
Foram mães, deles... dos seus pais... irmãs...
Por vezes duma família inteira,
Pelas mulheres que aguentaram firmes,
Palavras duras... Gestos agrestes...
Uma dor apertada no fundo mais fundo do coração,
E fizeram de conta... Que não!
E o não que mostraram,
Nem foi entendido,
Num sorriso, agradecido...
Pelas mulheres, que se desdobraram,
E personificaram as "personagens",
Que "não lhes competia",
Mas que o Amor exigia!
Pelas mulheres em que o sol ainda não, nado,
Seguiam p'rós campos,
Filho na mão, outro no colo,
Entre o semear, o regar…
Dormiam sonhos, estes meninos,
À sombra das "marinheiras"...
E os panos corando pelos lameiros... Anos inteiros!!!
Pelas mulheres, que não tiveram palavra e guardaram a voz...
Pelas mulheres, que restaram sós,
Começaram de novo, atando nós...
Tantas são estas mulheres...
De quem falo, e conheço!
Para elas o meu apreço!
Pelas que nunca tiveram na vida,
Uma palavra agradecida!

Parece "triste", esta mensagem… mas do que vos falo,
É da "mulher-mãe-filha", coragem!
Ah! Mulheres do meu País...
Ah! Mulheres da minha terra...
O mundo que em vós se encerra!



















Todas nós entendemos, todas temos olhos... ouvidos... sentires...
Por vezes, "fazemos de conta que não", dá mais jeito...
Eu teria acrescentado muito mais, ao que escrevi...
Ás vezes devemos "desnudar verdades", para se chegar à clareza!

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