8 de setembro de 2012

Saboreando este sabor da quietude


Mais um sábado, amanhecido com Vila Nova a parecer a "terra da Bela Adormecida"...
Só ficaram "acordados", aí uma dúzia...
Um carro de quando em vez... ou muito de vez em quando...
Um arzinho fresco e puro p'la manhã, a anunciar, chegadas e partidas...
Um céu azul clarinho pespontado por restos de nuvens cheirando a fumo de fogos que foram dizimando este Distrito...
É o tempo do odor das últimas férias... o povo abalou para ver o mar... sentar-se na areia... a ver as ondas a bordar a terra... cheirar a maresia... molhar-se nas águas frias de Aveiro e da Figueira... Retemperar forças...
Rir um pouco... (faz falta rir...) Tirar dos ombros o peso, do peso da vida, nem que seja por instantes...
Caminhei ao longo das ruas e fui "saboreando este sabor da quietude", que tem esta perdida terra, no interior da Beira-Alta, e que hoje é no meu peito a morada que habito a meias, com a ilha que me navega o coração...
Mas sendo meio gente, meio ave... meio borboleta... preparo a minha "alma lutadora", para o Outono que há-de vir... e que se anuncia disfarçado de folhas caducas no meu jardim...
Bom fim-de-semana... Até a um dia destes!
Abraços, como nuvens... ou aves... com todos os tons que vestem a natureza!
Arrumem-nos por aí...

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