2 de junho de 2010

Dias de meditar

  
As mãos esquecidas, no sossego brando da vida, numa paz sem tormento, que põe nos olhos o fulgor que os nomes e os livros não dizem.

Ando a ver se não perco a emoção que retempera, o consolo que devolve a luz à voz.

O cansaço que avassala o espírito não tolhe a inspiração, mas interrompe o sonho…

Ergo as palavras no silêncio das mãos.

E fecho-me nelas pelo lado de dentro,

Com as chaves de um entendimento brando,

As palavras tem assim luz própria, como uma estrela,

Ou uma comunhão de pétalas…


1 comentário:

  1. Gosto das suas palavras.
    A razão que aqui me traz é o facto de a ter encontrado no Face Book naquele grupo que acho fantástico e com imensa graça.
    Eu "sou" a Casa do Pedral.

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