(Surgiram-me estas palavras ao ver as janelas sonhadas de Silvina Santos)
Nas suas mãos nascem teias,
Nascem cores, nascem laços e janelas,
Nascem frutos com sabores,
Emoldurados com sonhos,
De sonhos emolduradas,
Nascem aves, flores, rios,
Balões, baloiços e risos,
Sóis, borboletas, crianças.
Que vem vindo, chegam, espreitam,
E encantadas se sentam,
No teu banco de xadrez,
A imaginação ganha asas
Torna os sonhos em palavras
De histórias emolduradas,
Nascem casas, rostos, lembranças,
Porque nos seus olhos se espraia
A magia das crianças!
Vejo-a assim a criar coisas,
Assim como num pedaço de horta,
Onde por mãos de doçura,
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