7 de agosto de 2012

Hoje algumas palavras ainda são nódoas rosadas no meu corpo


Vamos desabitar a dor...
Escolher a palavra, a maneira...
Desabitar portas fechadas... corações emoldurados...
Encontrar o rasto intacto...
Edificar a "casa" em ruínas...
Sonhar com sorrisos, luas e mares...
Enterrar a dor... apagar dos muros os vestígios escuros...
Iluminar os rostos...
E gravar por dentro do coração, ou da memória (estas "coisas", ás vezes confundem-se)...
E recordar sem mágoas, as promessas que a vida parecia indicar...
Junto na tarde o meu silêncio...
E vou sonhando com "mundos", que ainda podem ser salvos!
Sou uma crente! Solta na fronteira de todos os segredos!

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