27 de fevereiro de 2012

Viajante


Viajo no tempo,
E um cheiro forte,
Polvilha o caminho
De terra queimada
E trago histórias,
Adivinhadas,
E outras tantas,
Nunca contadas…
Sinto-me antiga,
No rosto cai,
Um tom de azul…
Um quase nada…
No meu querer …
A madrugada!
Rodou a maré…
E a maré, mudou o rumo,
E os “Porquês”,
Vieram juntos,
Pelas manhãs,
E milagres tinham no meu regaço,
Guardados bem,
Tornando a vida, em pedacinhos,
Largando aqui,
Ali… Além!
Fui sendo eu…
Não sei ainda… Não me deixei poder ficar,
Demasiado tempo… pousada na vida,
Faltou-me tempo,
Para voar…
Mas agarrar-me à vida,
Fá-lo-ei sempre… mesmo sem nada…
Tão simplesmente,
Porque me garante, a garantia,
De ser eu esta….
Sobrevivente!

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